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quarta-feira, 28 de julho de 2021

Estudos Bíblicos para Desbravadores

 

Estudos Bíblicos

A Classe Bíblica

A Igreja Adventista do Sétimo Dia ao longo dos tempos vem se aperfeiçoando e criando mecanismos para que as Classes Bíblicas sejam cada vez mais importantes para ajudar as suas crianças e adolescentes. Notem abaixo a quantidade de material que foi criado pensando em ajudar a você Diretor, Líderes e Instrutores.






Classes Bíblicas



Desde que foi implantado nos Clubes de Desbravadores a Classe Bíblica, sempre teve como objetivo principal, ensinar, educar e levar os Juvenis e Adolescentes da Igreja Adventista do Sétimo Dia ao Batismo. Essa é a nota tônica!!! O maior objetivo do líder dos Desbravadores é de ensinar para que seus Desbravadores se livre do pecado e guie no Serviço.
Em Provérbios 22:6, nos diz: Ensina a Criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele.
Antes mesmo de começar uma Classe Bíblica, todo Clube de Desbravadores, deve criar mecanismos para que a Classe Bíblica não seja entediante e deve saber que as crianças e adolescentes possuem diferentes fases no desenvolvimento intelectual e características para se trabalhar com as diferenças de cada uma dentro da Classe Bíblica.



O crescimento espiritual ocorre em todas as fases de desenvolvimento e em todos os aspectos da vida. Estas fases do desenvolvimento da fé da criança e do adolescente não devem ser consideradas como períodos fechados e podem, em cada idade, se estender um pouco mais até a próxima, porém, nos limitaremos a apenas duas fases, que compreendem de:
a)  7 a 12 anos: Fé relacional
Neste momento, a criança começa a realizar operações e conceitos de maior complexidade. A noção da gravidade do pecado só é compreensível por volta dos 11 anos, quando compreende que para cometer um pecado se requer a intenção de fazer mal. É por esta idade que se sente culpada quando uma má ação sua prejudica a alguém. E, torna-se cada vez mais importante pertencer a grupos, mas a família ainda é a influência central. Ao final desta fase, pode ocorrer, também, certo ceticismo religioso. A criança pode não acreditar em algumas narrativas bíblicas, que podem lhe parecer fantasiosas. A piedade e o sentimentalismo decaem. Prefere uma religião de ação.
b)  13 a 18 anos: Buscando a fé
Durante os anos que correspondem ao ensino fundamental II e ao ensino médio, as crianças e adolescentes mantêm uma relação de interdependência com sua família. Eles estão desenvolvendo um claro sentido de identidade e formando seu próprio sistema de valores internos. Eles são capazes de vivenciar a fé segura e assumir compromissos com as causas. Nesta idade é percebido como pecado aquilo que está proibido e a sua gravidade parece depender da gravidade da proibição e da severidade da admoestação. Pode ocorrer, ainda, uma luta interna entre o “espiritual” (Deus) e o “carnal” (sexo), em plena “crise sexual”, que é comum acontecer por volta dos 15 anos, e esta leva-os a várias respostas:
·         Aos fervorosos, ajuda-os a superar-se;
·         Aos vacilantes, depois de vaguearem entre o fervor e o desleixo, leva-os a tomar posição: ou pelo fervor, ou pelo indiferentismo;
·         Aos viciados no prazer, leva-os ao rompimento com a religião.

O estudo em grupo, nas classes bíblicas, favorece as interações entre os pares, enriquecendo a aprendizagem por meio de trocas de experiências e conhecimentos. Podem surgir questionamentos que despertem a curiosidade e o interesse de outros, ampliando as oportunidades de aprendizagem. É neste espaço de construção de conhecimento que o instrutor pode observar necessidades individualizadas e diferentes em seus participantes. É possível que alguns desbravadores tenham dificuldades em manter a atenção e a compreensão em grupo, como em casos de crianças e adolescentes com hiperatividade ou com distúrbios do processamento auditivo ou, ainda, com ritmo mais lento de aprendizagem. Poderá observar, ainda, outros participantes que demonstrem interesse significativo por aprofundarem-se nos estudos bíblicos. Então, poderá ser necessário realizar estudos bíblicos individualizados. Estes estudos deverão contemplar aquilo que o estudo em grupo não for capaz de suprir, como as dúvidas e as angústias pessoais, a falta de compreensão de algo que está além da fase de desenvolvimento do participante, dificuldades devido à timidez, e ainda o tempo e a qualidade da concentração individual.

Para que a classe bíblica e o estudo bíblico individualizado sejam bem sucedidos, deve-se dispensar atenção especial à escolha do instrutor bíblico, considerando:
·         Sua habilidade pessoal para lidar com crianças e adolescentes, sendo ideal amá-las;
·         A capacidade no ensino e no conhecimento, devendo ser um estudante da Bíblia;
·         Sua paixão pela salvação das pessoas, estar comprometido com a Igreja e sua missão;
·         A dedicação de tempo ao seu preparo pessoal.




A seguir, encontramos alguns elementos relevantes que contribuirão para o bom andamento de cada encontro da classe bíblica e estudo bíblico individualizado:
·       Reunir a família para participar, incentivando, motivando a criança ou adolescente, demonstrando interesse pela classe e em sua participação;
·       O local escolhido deve ser muito bem preparado para torná-lo atrativo, silencioso e sem excesso de estímulos visuais;
·         Deve ser estabelecido o dia e a hora da semana para os estudos e cumpri-los, pontualmente;
·         A classe bíblica deve começar e terminar com oração e deve ter duração de 45 minutos até 1 hora;
·     O planejamento deve ser realizado utilizando materiais complementares para estudo, como comentários bíblicos, livros do Espírito de Profecia, estudos bíblicos diversos, etc.;
·         Metodologia diversificada, dinâmicas, vivencias, etc., que tornem prático o ensino aplicado;
·  Todo o material de suporte deve ser providenciado com bastante antecedência: Bíblias, lápis, borracha, tesoura, quadro e giz ou pinceis, projetor, DVD, material para dinâmica, etc.;
·  Deve-se realizar a contextualização e aplicação do tema, a partir de conhecimentos já dominados pela criança;
·         O vocabulário utilizado deve ser de domínio de todos;
·    Preparar um glossário para ser trabalhado e disponibilizado em local visível para que o participante consulte facilmente, se necessário;
·      Iniciar um estudo sempre recapitulando com os participantes o anterior, permitindo perceber se restaram dúvidas ou pontos a serem retomados;
·     Concluir com uma avaliação simples, oral, do conteúdo e um compromisso firmado com Deus, que preferencialmente deve ser verbalizado;
·   Ao contar história, use entonação de voz atraente, sem exageros, faça suspense, faça drama, se emocione, expresse sua opinião sobre o tema e dê oportunidade para que o participante, também, apresente sua opinião;
·         Quando um instrutor está apaixonado pelo que ensina, isso é contagiante. Mesmo quando o desbravador não está muito interessado no conteúdo, a energia e o entusiasmo do instrutor podem despertar seu interesse. Essa é uma descoberta das neurociências e tem a ver com empatia. Alguns neurônios (neurônios espelho) disparam quando veem ou identificam coisas que outra pessoa está fazendo.

O que não se deve fazer em uma classe bíblica ou estudo individual:
·         Negligenciar o planejamento;
·         Desconsiderar o nível de conhecimento dos participantes sobre o tema;
·         Utilizar gírias e termos vulgares;
·  Transmitir impressões negativas sobre o participante ou sobre sua aprendizagem;
·       Demonstrar estar despreparado, sem o máximo de conhecimento sobre o assunto;
·  Deixar de dar o melhor exemplo: desde a pontualidade, interesse, reverência, conhecimento e conduta.

Você deverá ter em mente que o Espírito Santo o capacitará a executar o melhor!
Cantinho de Unidade
Edneide Nogueira - Psicopedagoga

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10 Coisas para não fazer na Classe Bíblica

Hoje trazemos para você uma lista de 10 cosas que NÃO se deve fazer para ter uma classe bíblica de sucesso.
1.    Fazer o estudo bíblico tudo junto e misturado: o que é atrativo para um menino de 10 anos não é para o adolescente de 15. Então se você quer que sua classe seja incompreensível para alguns e chata para outros, faça o estudo bíblico para todos juntos, se não, separe em grupos.

2.    Escolher alguém chato para liderar o estudo: existem pessoas na Igreja que possuem um conhecimento bíblico maravilhoso, mas não sabem transmitir. Essas pessoas devem passar longe da classe bíblica se você quiser que os desbravadores gostem do estudo.

3. Variar muito o instrutor: as crianças precisam se identificar com alguém. Se a cada dia o instrutor for uma pessoa diferente, ela não criará o vínculo necessário. Por isso mantenha sempre a mesma pessoa para fazer os estudos. Claro que uma ou outra substituição não será problema, o que não pode é virar rotina.

4.    Não ter material: todos os anos a DSA produz um material específico para a classe bíblica. Geralmente ele é distribuído gratuitamente pelo Campo. Ainda que seu Campo não forneça gratuitamente, é necessário ter este ou outro material equivalente para a classe bíblica.

5.    Fazer um estudo longo: todos nós sabemos que a criança tem tempo limitado de atenção, portanto, cada estudo não pode passar de 40 minutos, isso já incluindo o tempo de fazer as atividades propostas.

6.    Não se preparar devidamente: como já dissemos, o desbravador vai notar se o estudo foi preparado em cima da hora. Se isso acontecer ele dificilmente vai prestar atenção ou participar. Por esse motivo o instrutor sempre deve preparar o estudo com a maior antecedência possível.

7.    Deixar uma criança ou adolescente sem resposta: 
Naturalmente curiosas, as crianças ficam extremamente insatisfeitas se não tiverem suas dúvidas respondidas. Sempre abra espaço para as perguntas e esteja preparado para respondê-las.

8. Não incentivar a interação e a participação: a participação das crianças é o termômetro que indica o quanto ela está assimilando o que está sendo ensinado. Incentive sempre a interação e assim o conhecimento adquirido em determinada lição ficará sedimentado na cabecinha delas.

9.    Fazer mais de um estudo por dia: por mais que haja dificuldade em encaixar os estudos bíblicos no calendário para terminar a tempo do batismo da primavera, não se pode fazer mais de um estudo por dia! O conhecimento não será aprofundado e as crianças vão se cansar. Depois vamos dar algumas ideias de como conseguir completar os estudos caso o cronograma esteja apertado. Fique atento aos próximos posts!

10. Ter um instrutor que não vive o que ensina: o instrutor da classe bíblica passará a ser um modelo para os desbravadores. Já pensou que trágico se eles começaram a imitar alguém que não mantém os princípios cristãos durante todo o tempo?

O desafio é grande, mas com muita oração e dedicação podemos alcançar nosso objetivo. Se você tiver mais ideias pode compartilhar conosco, teremos o maior prazer em publicar!
Cantinho de Unidade
Éveni Souza


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 7 Qualidades essenciais para ser um
Instrutor de Classe Bíblica

                                                                                                                  
O tempo está passando depressa e daqui a pouco iniciaremos a classe bíblica. Já está tudo certo no seu Clube? Já pegou os estudos bíblicos na sede do Campo ou com seu pastor? Essas são providências muito importantes, mas não podemos esquecer o elemento que vai definir o sucesso ou o fracasso de sua classe, o instrutor.

Listamos abaixo algumas das principais características desta pessoa que vai passar a ser reconhecida pelas crianças como um líder da vida espiritual.
1.   Amar as crianças e adolescentes: Não adianta ser um ótimo palestrante se a pessoa não gostar de crianças. O método de ensinar uma criança é muito diferente do método de ensinar um adulto, por isso a pessoa que for escolhida deve estar disposta a “entrar de cabeça” no mundo infanto-juvenil.

2.    Estar conectado com o mundo em que as crianças e adolescentes vivem: Sim, estar conectado com o mundo das crianças é fundamental. Só assim o instrutor poderá contextualizar o estudo tornando-o interessante para elas. Além disso, quando o desbravador percebe que aquele adulto conhece os assuntos que as interessa o diálogo e a interação terão muito mais profundidade.

3.    Ser didático: Certamente essa é a qualidade mais difícil de encontrar. Se você não conseguiu alguém que já tenha essa qualidade, então precisará treinar o instrutor. As professoras da Escola Sabatina das crianças poderão dar dicas muito valiosas.

4.   Dispor de tempo para preparar as lições: De que adianta amar as crianças, conhecer o mundo delas, ser didático se a pessoa não tem tempo para preparar as lições? Os desbravadores, especialmente os mais velhos, conseguem detectar perfeitamente quando algo foi feito de improviso.  Nesses casos, geralmente a resposta deles é a apatia e falta de interesse no que a pessoa estará ensinando.

5.    Ter conhecimento bíblico: Este é um requisito meio óbvio, não é mesmo? Mas não podemos deixar de mencionar. Até porque as crianças vão fazer perguntas além do que está escrito nos estudos e se o instrutor não souber responder, inevitavelmente a credibilidade dele vai diminuir.

6.    Ser consagrado: Viver o que prega é fundamental. Todos percebem quando há incoerência, por isso é imprescindível que o instrutor seja consagrado, só assim ele poderá ser uma influência positiva para os desbravadores.

7.    Ter bom relacionamento com a liderança da Igreja: Outra qualidade muito importante é ser uma pessoa de fácil relacionamento. Durante os estudos com as crianças, certamente surgirá a necessidade de estudar a Bíblia com os pais dos desbravadores. Nessas situações, ter um bom trânsito entre a liderança da Igreja irá garantir que esses pais serão bem atendidos também fora das atividades do Clube.

Cantinho de Unidade
Éveni Souza


ATENÇÃO - CONFIRA !!!

Veja aqui um importante material para Classes Bíblicas




O Blog Desbravadores é Aqui agradece aos amigos do Blog Cantinho de Unidade por permitir a divulgação desse belo trabalho da qual utilizamos em partes. 



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