Colecionismo
.
O colecionismo é a prática que as pessoas têm de guardar, organizar, selecionar, trocar, preservar, restaurar e expor diversos itens por categoria, em função de seus interesses pessoais.
Em todo o mundo, milhões de colecionadores organizam as mais diversas coleções de objetos.
Dentre os benefícios que a atividade pode trazer para o colecionador, em especial os mais jovens estão o desenvolvimento dos sensos de classificação e organização, de interação e socialização com outros colecionadores, do poder de negociação, bem como o aumento do repertório cultural acerca do objeto colecionado.
Tudo na vida das pessoas, materiais, objetos e até bens materiais são passíveis de serem colecionados, não existindo uma definição concreta do que pode ou não ser definido como onjeto de coleção. No entanto alguns tipos de coleções ganharam nomes específicos devido aos estudos dos ítens ao quais eles se referem, ampliando assim o sentido do termo que passou a designinar ao ato de colecionar.
Tipologia
Dentre os principais tipos de coleções, algumas recebem nomes específicos. Tais nomes referem-se, a princípio, ao estudo dos itens aos quais se referem e num processo de ampliação de sentido o termo passou a designar também o ato de colecionar tais itens. Isso se deve ao fato de que a maior parte desses estudiosos também acabava por colecionar seus objetos de estudo.
Todas as pessoas que amam algo tendem a ter motivações que levam uma pessoa a colecionar. Muitos começam com uma peça, daqui a pouco tem três, cinco e em pouco tempo muitas. É algo muitas vezes que trazem nostalgia ao colecionador. Muitas das vezes os colecionadores criam um sentimento de afetividade com seus objetos colecionáveis. Muitas das vezes as coleções podem tornar inclusive pessoas viciadas a esses objetos. Mas o principal de colecionar e guardar para a posterioridade para que elas possam presenciar História e momentos maravilhosos, das quais muitas das vezes o objeto foi inserido no contexto histórico. Muitas coleções podem valer muito dinheiro. Há pessoas que de tão viciadas que se tornam que compram um objeto por milhares de reais ou dólares.
Mania de Colecionar
Nos Desbravadores essa mania a cada dia cresce. Mas quando isso começou? .
Ir em camporis e ver Líderes ostentando faixas, emblemas e insígnias fez com que desde pequeno um Jovem, chamado Giovanni Batista Beschi, do Clube de Desbravadores Luzeiros do Vale, começasse a guardar muitos materiais de Desbravadores, trunfos, lenços, uniformes, crachás, prospectos de camporis, pins e etc.
Ele sempre teve em mente que não pode dizer e afirmar que foi o primeiro, pois este Brasil é gigante. Mas sua primeira exposição de materiais de Desbravadores ocorreu na Feira de Desbravadores da Associação Paulista Leste, no Parque Ecológico do Tietê, em São Paulo no dia 03 de Julho de 1988. Nesta ocasião ainda era poucas coisas exposta. Mas com o Passar dos anos foi adquirindo materiais e no IV Campori de Desbravadores da União Central Brasileira, no ano de 2002, em Engenheiro Coelho, colocou seus materiais novamente em exposição.
Porém em 2005, no III Campori da Divisão Sul Americana, não passaria em sua mente a quantidade de Desbravadores da América do Sul que passariam para ver sua exposição no Museu do Clube de Desbravadores Luzeiros do Vale e depois viria se repetir no IV Campori de Desbravadores da Divisão Sul Americana, no ano de 2014, quando mais de 15 mil Desbravadores estiveram verificando sua exposição e materiais. Isso sem dúvida alguma alavancou a vontade de muitos de terem suas coleções, de terem a vontade de se criar Museus no Brasil.
Outro momento maravilhoso e marcante que introduziu a vontade ao colecionismo de materiais de Desbravadores no Brasil, foi quando Dixie Plata e Arnold Plata trouxeram pela primeira vez o Museu Mundial dos Desbravadores para que os Brasileiros apreciassem em campori, isso ocorreu em alguns camporis. Inclusive num deles com a presença do grande Pioneiro Henry Berg, criador do Hino dos Desbravadores.
Isso aguçou a vontade de se criar um Museu Brasileiro que passou a denominar Museu dos Desbravadores da Divisão Sul Americana, elaborado e criado pelo grande Líder e Pioneiro Sérgio Rigoli, com mais de 65 mil itens e artigos de Desbravadores.
Isso aguçou a vontade de se criar um Museu Brasileiro que passou a denominar Museu dos Desbravadores da Divisão Sul Americana, elaborado e criado pelo grande Líder e Pioneiro Sérgio Rigoli, com mais de 65 mil itens e artigos de Desbravadores.
Em 10 de Janeiro de 2014 dois amantes dos Desbravadores criaram o Museu Internacional de Desbravadores, são eles Carlos Araujo e Nelson Pires da Cruz. Hoje esse Museu também possui um vasto acervo de materiais e que a cada dia cresce com a colaboração e a doação de artigos pelos Desbravadores.
Graças a essas pessoas hoje muitos Desbravadores tem mania de colecionar. Isso virou febre no meio dos Desbravadores. Qual o Desbravador que não gosta de ganhar trunfo? Muitos começam suas coleções com um simples trunfo ganho em eventos oficiais, tais como Camporis de Associações, Uniões ou da Divisão. Ou muitas vezes em eventos como feiras de Desbravadores, acampamentos, ou Cursos ou outros eventos que muitas vezes os Clubes patrocinam. Mas o importante é guardar essa lembrança que num futuro irá te lembrar de momentos maravilhosos.
Muitos trunfos são confeccionados em tecidos, plásticos ou metais, muitas vezes pintados ou bordados. Esses trunfos adquiridos em eventos que ele participou ele pode colocar inclusive na Faixa e usar com o Uniforme de Gala.
Existem Desbravadores tão apaixonados por trunfos que acabam tornando-se colecionadores. Além de adquirir os normais através de participações em eventos, quando não podem ir, trocam com amigos ou pessoas através de grupos de trocas. Neste caso esses trunfos que não teve a participação devem ser colocados em coletes. De acordo com o RUD – Regulamento de Uniformes de Desbravadores, na Seção Desbravadores, página 32, o item I diz: “O uso de trunfos de eventos em que o Desbravador ou Líder não participou, somente poderão ser usados no Colete. O tamanho padrão dos trunfos é de 7,2 CM quadrados”. Ou seja, trunfos trocados ou comprados não podem ser usados na faixa principal e sim em coletes.
Infelizmente o que era para se tornar algo prazeroso, que é o colecionismo temos visto que muitos Desbravadores, líderes e colecionadores tem incentivado a venda desses materiais pela internet, com preços absurdos, fora do contexto e pior incentivando Desbravadores a roubarem faixas de membros de clubes para que depois possam repassar para eles. Inclusive agora com a venda de troféus ganhos pelos Clubes. Outros criam réplicas de Brasões de Campos e trunfos para venderem na internet, inclusive em lotes chegando ao absurdo de pedir mil reais, 300 reais.
Portanto os amantes dos Desbravadores deveriam boicotar esses materiais e apenas trocar. Esse método além de fazer novos amigos é um forte meio de você continuar adquirindo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário