I CAMPORI
UNIÃO ESTE BRASILEIRA
O 1º Camporee da União Este Brasileira foi em conjunto com a Missão Mineira, foi um camporee em Conjunto e que contou com a presença de 350 Desbravadores de 10 Clubes de Desbravadores.
O evento ocorreu na Fazenda Trindade em Divinópolis – Minas Gerais, no período de 12 a 14 de Outubro de 1979 e foi realizado pelos Departamentais MV - Pastor Mario Valente, da União Este Brasileira e do Departamental MV – Pastor Alejandro Urbano Bullón Paucar da Missão Mineira.
Envolvido por raras belezas naturais e tendo como imponente testemunha uma das mais lindas cachoeiras de Minas Gerais, realizou-se o primeiro Camporee de desbravadores da Missão Mineira e da União Este-Brasileira, que reuniu 350 juvenis na Fazenda Trindade, 20 km além da cidade de Divinópolis.
O acontecimento teve início sexta-feira, 12 de outubro, ao pôr do Sol, com a presença do líder de desbravadores da UEB, Pastor Mário Valente, e dos administradores de Campo, Pastores Paulo Stabenow e Luiz Henrique Perestrello como convidados de honra, e dirigido e coordenado pelo líder dos Desbravadores da Missão, Pastor Alejandro Bullón.
Fogueira e índios
O Camporee é uma atividade que serve para a avaliação anual dos Clubes, e todos se esmeram por se apresentar da melhor maneira possível. Foi assim que, a partir das oito da manhã de sexta-feira, começou a azáfama de levantar barracas e demais instalações necessárias. Às cinco da tarde, os dez clubes participantes já estavam formados em frente de suas respectivas barracas, corretamente uniformizados, com suas bandeiras de clube e suas bandeirinhas das unidades para a cerimônia de abertura, e pôr do Sol.
A lenha para a fogueira da primeira noite foi arrumada na praia e acesa de uma forma impressionante. Relatou-se a história do profeta Elias e os 450 profetas de Baal. No momento em que Elias pedia aos homens jogarem água na lenha, 3 desbravadores jogaram álcool, e quando Elias clamou a Deus pedindo que enviasse fogo, foi solta uma estopa acesa duma árvore, através de um fio de aço até à lenha, acendendo-se a fogueira de forma "milagrosa", e provocando exclamações de assombro e alegria entre os desbravadores.
Ainda não terminara a primeira emoção, quando ao longe se escutou o som de tambores-índios, e das águas do rio surgiu a figura dum cacique trazendo a mensagem dos índios para os acampantes. Oito juvenis, vestidos de índios, desfilaram apresentando suas mensagens, e encerrou-se a hora da fogueira com os desbravadores orando de dois em dois ao longo da beira do rio.
Lembranças
As atividades do sábado de manhã foram normais: Escola Sabatina e a mensagem do Culto Divino, apresentada pelo Pastor Valente, que falou da menina cativa e o capitão Naamã. Durante a tarde os meninos e as meninas dedicaram-se a buscar objetos na Natureza: a borboleta mais bonita, a pedra que mais se assemelhasse a um coração, o objeto que melhor lembrasse o Calvário, etc. Foi uma tarde alegre e instrutiva.
À noite, mais uma fogueira foi acesa na praia. Houve fogos coloridos no céu, canções, alegria e as cerimônias de amizade, o barquinho dos desejos e as cinzas recordativas.
Cada menino deu um presente a um novo amigo que conheceu no Camporee. Os presentes foram coisas que lembrarão sempre esses dias, como uma pedra polida, algum pequeno arranjo de flores secas, etc.
Atividades e Despedida
No domingo, as atividades começaram depois do hasteamento das bandeiras e o café da manhã, procedeu-se à inspeção e logo após o Desfile a exibição de ordem unida os Desbravadores fizeram excelentes demonstrações das habilidades aprendidas; como ascender uma fogueira só com cinco palitos de fósforos, subir 7 metros por uma corda e cruzar o rio através de uma ponte de corda. Terminando o almoço, deu se o encerramento do Campori sorteando-se entre os acampantes , brinquedo; canetas, lanternas e saco de dormir.
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