Pastor Osmundo Graciliano dos Santos Junior

 

Pastor Osmundo Graciliano 

dos Santos Junior

(1938–2013)

 

 

Osmundo Graciliano dos Santos Júnior, pastor, administrador e evangelista, nasceu em 10 de janeiro de 1938, na cidade de São Paulo, Brasil. Filho único de Osmundo Graciliano dos Santos e Carmem Nunes dos Santos, foi criado em um lar modesto, mas trabalhoso. Seu pai era ilustrador da Secretaria de Saúde de São Paulo e sua mãe tinha um salão de beleza na Vila Mariana, em São Paulo. Depois de se tornar adventista, ela largou o emprego para se tornar colportora. 

 De família católica devotada, Osmundo nasceu de um parto difícil. Seu pai prometeu a Deus que, se seu filho ficasse saudável, ele o dedicaria a ser sacerdote. No futuro, esta promessa seria cumprida de forma inesperada. Quando Osmundo tinha cerca de quinze anos, o pastor Walter Schubert, evangelista da Divisão Sul-Americana, realizou uma série de reuniões na região onde morava. A família ficou sabendo por meio de um panfleto que estava na frente de sua casa, no chão, todo amassado e molhado por causa da chuva. Como resultado, Osmundo e seu pai foram batizados em dezembro de 1953, pelo Pastor Josino Campos, na Igreja Central de São Paulo. 

Em 1955, Osmundo ingressou no curso de Teologia do Brazil College (atual UNASP-SP), formando-se em 1961. Em fevereiro do mesmo ano, casou-se com Diamir dos Reis, que conheceu quando era estudante. Eles tiveram três filhos: Milton, Emilce e Malton. Diamir trabalhou para a Igreja Adventista nos ministérios de saúde, secretariado, desbravadores, infantil e de música por 31 anos. Ao lado do marido, foi secretária em diversas conferências e na Divisão Sul-Americana. 

Osmundo iniciou seu ministério em dezembro de 1961, servindo como pastor auxiliar nos distritos de Penha e Vila Mariana, na cidade de São Paulo. Depois, trabalhou na igreja de Dracena, interior de São Paulo. Em 1964 aceitou o chamado para ser missionário no Peru, onde serviu durante sete anos nas Missões do Peru Central e Leste, nos seguintes locais: Huncayo, na Cordilheira dos Andes; Chimbote, na costa do Pacífico; e Inquitos, na floresta amazônica. Retornou ao Brasil em 1971 e foi nomeado pastor da Igreja Central de Belém, estado do Pará. 

Depois disso, ele foi líder dos departamentos de Ministério Pessoal e Escola Sabatina da Missão Baixo Amazonas, de 1972 a 1973. De 1974 a 1976, ele liderou os departamentos de Ministério Pessoal, Escola Sabatina e Mordomia da Associação União Norte do Brasil. Em meados de 1976, ele retornou à Associação de São Paulo, onde atuou como diretor dos departamentos de Mordomia Cristã e Espírito de Profecia. No ano seguinte, liderou os mesmos ministérios na Associação União Sul do Brasil, onde se envolveu diretamente em programas e eventos evangelísticos, e contribuiu com a conversão de dezenas de simpatizantes da Igreja Adventista. 

Em 1978 foi nomeado primeiro secretário da Associação Leste Paulista, recentemente criada. Não muito tempo depois, o Pastor Floriano Xavier foi chamado para a Associação União Sul do Brasil, e Osmundo foi eleito presidente da Associação Leste de São Paulo em 1979. Durante seu mandato, ele esteve diretamente envolvido na fundação da Clínica Adventista de São Roque, fundado em 1980. Além disso, houve uma expansão significativa nos canais de comunicação adventistas - foi criado o programa de rádio Esperança Adventista, por meio do qual eram anunciados eventos e programas da igreja, bem como mensagens espirituais. 

Em setembro de 1982, a Conferência foi dividida em Conferências Leste de São Paulo e Sul de São Paulo. Osmundo permaneceu na liderança da nova Associação Leste Paulista até 1984, 18 anos, quando aceitou o chamado para pastorear o bairro Vila das Belezas, na cidade de São Paulo. Em 1985, foi pastor da Igreja Central de Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul; e em 1986 foi presidente da Conferência Brasil Central, com sede em Goiânia, capital do estado de Goiás. De 1987 a 1995, trabalhou na Divisão Sul-Americana como diretor do Ministério de Mordomia e Família. 

Em setembro de 1995, aceitou o chamado para servir como capelão do Hospital Adventista Silvestre, na cidade do Rio de Janeiro, onde trabalhou até 2003. Pela graça de Deus, como resultado de seu ministério, muitos pacientes decidiram ser batizados. Osmundo Graciliano aposentou-se em 2004, após 42 anos de serviço na IASD. No entanto, ele continuou ativo como presbítero na Igreja UNASP-EC.  Faleceu em 17 de Outubro de 2013, aos 75 anos, na cidade de Engenheiro Coelho, estado de São Paulo. 

Como pastor, evangelista e administrador, Osmundo Graciliano dos Santos Júnior deixou um legado de 42 anos de ministério à Igreja Adventista. Era conhecido por ser um conselheiro e líder humilde, que desejava apenas o crescimento espiritual de sua equipe. Ele costumava contar muitas histórias impressionantes da providência de Deus em sua vida, especialmente sobre os povos indígenas do Peru. Por sua influência cristã e amizade, ele é lembrado por muitos que viviam ao seu redor como “meu capelão”.

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