Pastor Osmundo Graciliano dos Santos Junior
Osmundo
Graciliano dos Santos Júnior, pastor, administrador e evangelista, nasceu em 10
de janeiro de 1938, na cidade de São Paulo, Brasil. Filho único de Osmundo
Graciliano dos Santos e Carmem Nunes dos Santos, foi criado em casa
modesta mas trabalhosa. Seu pai era ilustrador na Secretaria de Saúde de
São Paulo e sua mãe tinha um salão de beleza na Vila Mariana, interior de São
Paulo. Depois de se tornar adventista, ela largou o emprego para se tornar
colportora.
De
devotada família católica, Osmundo nasceu de um parto difícil. Seu pai
prometeu a Deus que, se seu filho tivesse saúde, ele o dedicaria a ser
sacerdote. No futuro, essa promessa seria cumprida de forma
inesperada. Quando Osmundo tinha cerca de quinze anos, o pastor Walter
Schubert, evangelista da Divisão Sul-Americana, realizou uma série de reuniões
na região em que morava. A família veio a saber por meio de um panfleto
que estava na frente de sua casa, no chão, todo amassado e molhado por causa da
chuva. Como resultado, Osmundo e seu pai foram batizados em dezembro de
1953, pelo pastor Josino Campos, na Igreja Central de São Paulo.
Em
1955, Osmundo ingressou no curso de Teologia do Colégio Brasil (atual
UNASP-SP), formando-se em 1961. Em fevereiro do mesmo ano, casou-se com Diamir
dos Reis, que conhecera quando estudante. Eles tiveram três filhos:
Milton, Emilce e Malton. Diamir trabalhou para a Igreja Adventista nos
ministérios de saúde, Secretariado, Desbravadores, Infantil e Música por 31
anos. Ao lado do marido, ela foi secretária em várias Associações e na
Divisão Sul-Americana.
Osmundo
iniciou seu ministério em dezembro de 1961, atuando como pastor auxiliar nos
bairros da Penha e Vila Mariana, na cidade de São Paulo. Depois, trabalhou
na igreja de Dracena, interior do estado de São Paulo. Em 1964 aceitou o
chamado para ser missionário no Peru, onde serviu nas Missões do Peru Centro e
Leste por sete anos, nos seguintes locais: Huncayo, na Cordilheira dos
Andes; Chimbote, na costa do Pacífico; e Inquitos, na floresta
amazônica. Retornou ao Brasil em 1971, sendo nomeado Pastor da Igreja
Central de Belém / PA.
Em
seguida, ele foi líder dos departamentos de Ministério Pessoal e Escola
Sabatina da Missão Baixo Amazonas, de 1972 a 1973. De 1974 a 1976, ele
liderou os departamentos de Ministério Pessoal, Escola Sabatina e Mordomia da
União Norte do Brasil. Em meados de 1976, voltou à Associação de São
Paulo, onde atuou como diretor dos departamentos de Mordomia Cristã e Espírito
de Profecia. No ano seguinte, ele liderou os mesmos ministérios na União
do Sul do Brasil, onde esteve diretamente envolvido em programas e eventos
evangelísticos, e contribuiu com a conversão de dezenas de simpatizantes da
Igreja Adventista.
Em
1978 foi nomeado primeiro secretário da Associação Paulista Leste de São Paulo,
recém-criada. Não muito depois disso, o Pastor Floriano Xavier foi chamado
para a Associação da União do Sul do Brasil, e Osmundo foi eleito presidente da
Associação do Leste de São Paulo em 1979. Durante seu mandato, ele esteve
diretamente envolvido na fundação da Clínica Adventista de São Roque,
estabelecido em 1980. Além disso, houve uma expansão significativa nos
canais de comunicação adventistas - o programa de rádio Esperança Adventista foi criado, por meio do qual
eventos e programas da igreja foram anunciados, bem como mensagens
espirituais.
Em
setembro de 1982, a Associação foi dividida em Associação Leste de São Paulo e
Sul de São Paulo. Osmundo permaneceu na liderança da nova Associação Leste
Paulista até 1984, quando aceitou o chamado para pastorear o bairro Vila
das Belezas, na cidade de São Paulo. Em 1985, foi pastor da Igreja Central
de Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul; e em 1986 foi presidente da
Associação Brasil Central, com sede em Goiânia, capital do estado de
Goiás. De 1987 a 1995, ele trabalhou na Divisão Sul-Americana como diretor
do Ministério de Administração e Família.
Em
setembro de 1995, aceitou o chamado para servir como capelão do Hospital
Adventista Silvestre, na cidade do Rio de Janeiro, onde trabalhou até
2003. Pela graça de Deus, como resultado de seu ministério, muitos
pacientes decidiram ser batizados. Osmundo Graciliano aposentou-se em
2004, após 42 anos ao serviço da SDA. No entanto, ele continuou ativo como
ancião na Igreja UNASP-EC. Morreu em 17 de outubro de 2013, aos 75 anos,
na cidade de Engenheiro Coelho, estado de São Paulo.
Como
pastor, evangelista e administrador, Osmundo Graciliano dos Santos Júnior
deixou um legado de 42 anos de ministério à Igreja Adventista. Dentre as quais
um grande legado aos Desbravadores do Estado de São Paulo, que sempre apoiou. Ele
era conhecido por ser um conselheiro e humilde líder, que desejava apenas o
crescimento espiritual de sua equipe. Ele costumava contar muitas
histórias impressionantes da providência de Deus em sua vida, especialmente
sobre o povo indígena no Peru. Por sua influência cristã e amizade, ele é
lembrado por muitos que viviam ao seu redor como "meu capelão".
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