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sexta-feira, 18 de junho de 2021

Joanil Antonio Silva

 

Joanil Antonio Silva


Joanil Antonio Silva, nasceu na Cidade de Andradina - SP, no dia 01 de Março de 1953. Nesta Cidade aos 12 anos entrou para o Clube de Desbravadores. Foi investido em Líder pela Instrutora Amélia Torres, quando na época era necessário um acompanhamento das Classes Progressivas até sua conclusão. Teve a oportunidade de na época fazer as Classes Progressivas, de Abelhinhas Laboriosas, Luminares, Edificadores e Mãos Ajudadoras, passando depois por Amigo, Companheiro, Pesquisadores, Guia até chegar na de Líder. Foi um Líder que passou por diversos Clubes de Desbravadores devido as mudanças de residências devido ao Trabalho no Banco do Bradesco, tornando-se Diretor e muitas vezes Associado. Em 1969 mudou-se de Andradina – SP e veio morar em Hortolândia, perto do IASP – Instituto Adventista de São Paulo, que na época chamava Ginásio Adventista Campineiro. Em seguida ajudou no Clube de Desbravadores Raposo Tavares, na Cidade de Osasco - SP. Por um tempo foi morar no Rio de Janeiro, onde trabalhou no Banco do Bradesco, como Chefe de um Departamento no Bairro de Cidade de Deus, um bairro da zona oeste do Rio de Janeiro. Dessa agência foi transferido para o Bairro da Tijuca e lá trabalhou com muitos Clubes de Desbravadores. 

Teve o privilégio de conhecer dois Diretores, que hoje já são falecidos, que era o Sr. Elísio Maia, que era da Pavuna, fundador do Clube daquela localidade. O outro era o Irmão Cipriano, que dedicou a sua vida para os Desbravadores da Baixada Fluminense. Com esses dois líderes ele aprendeu muito a trabalhar com os Desbravadores e através deles ver as dificuldades da época. 

Uma das coisas que sempre admirou e gostou foi de Rádio Amadorismo. Quando estava em Niterói no Rio de Janeiro fez um Curso de um ano e três meses e concluiu. O sonho dele era trabalhar num Navio Mercante e ser o responsável pelas transmissões de Rádio Amador. Em virtude de não poder entrar na Marinha retornou a Hortolândia. 

Foi nessa época que Deus tinha um plano maior em sua vida. Era 1980. Nesta ocasião a Associação Paulista Oeste – APO, ficava em Campinas – SP. Foi quando o Pastor Otávio Costa junto com Sérgio Rígoli, informaram que necessitavam de uma pessoa que fizesse materiais para Desbravadores. Nesta época apenas uma pessoa fazia algumas coisas. Porém na napa e que ao passar o ferro, enrugava tudo e muitos diretores reclamavam ao departamento da APO. Ele sempre foi uma pessoa valente nesse sentido de receber desafios. E não pensou duas vezes. Aceitou o convite e em virtude de já saber os problemas, começou a confeccionar os materiais, muitas vezes terceirizando os trabalhos com empresas que já sabia trabalhar com o que ele queria. Aquele material que era derretido ao passar e que era feito com serigrafia, logo começou a ser feito direto no tecido e não mais em napa, acabando assim o problema.



De lá pra cá começou a fabricar materiais sempre com sua identificação, um selo carimbado. 

No I Campori de Desbravadores da Divisão Sul Americana, em 83/84, os Clubes Brasileiros receberam a nota 10 no quesito de Uniforme. Enquanto os irmãos Hispanos não obtiveram grande êxito. Logo ele foi procurado pelo Pastor Claudio Martin, Departamental daquela União e em seguida começou a produzir para toda a União Austral que na época compreendia Paraguai, Uruguai, Argentina e Chile. De Fusca ele entregava todos os materiais nas Associações da União Austral e muitas vezes de trem percorrendo longos caminhos.



Ele teve o prazer de um dia ir na Argentina e num dos Clubes de Conquistadores chamado CCC Conquistadores Cachorro e Centinelas e de lá trazer as primeiras Apostilas de Aventureiros no Brasil e na Igreja Adventista de Hotolândia iniciaram o primeiro Clube de Aventureiros, que na ocasião nem nome tinha. Nesse período estava no Brasil o Pastor Jairo Flores, que gostou da idéia e falou que poderiam começar na União Central Brasileira e para esse projeto deram o nome de Aventureiros. A primeira fivela de aventureiros e que até hoje utilizam foi uma criação de Joanil. 

Outro material que ele trouxe da Associação Geral para o Brasil foi o Bóton de Batismo. Nos Estados Unidos e na Divisão Interamericana esse bóton já era usado. Na época foi muito bem aceito pela Divisão Sul Americana. Um outro passo importante para os Desbravadores foi na questão do lenço.  Como podia um lenço ter as cores azuis se no emblema era vermelho. Através do Pastor Erton Köhler ele pode apresentar ao Pastor Alfredo Garcia-Marenko que trabalhava no Departamento de Jovens da Associação Geral e que depois de alguns anos o Brasil passou a fazer os lenços.



Foram grandes trabalhos realizados por esse grande Líder Extraordinário, que deixou suas marcas no legado de Uniformes e Desbravadores do Brasil.






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